Pesquisar este blog

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

2° TRIMESTRE 2013 CPAD


FIQUE POR DENTRO DO TEMA DA REVISTA EBD JOVENS E ADULTOS 2° TRIMESTRE 2013 CPAD!


"A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI: 
PROTEGENDO SEU LAR DOS ATAQUES DO INIMIGO"



Confira as Lições:

Lição 1 - Família, Criação de Deus                                                                             
Lição 2 - O Casamento Bíblico                                                                                    
Lição 3 - As Bases do Casamento Cristão                                                                
Lição 4 - A Família Sob Ataque                                                                                   
Lição 5 - Conflitos na Família                                                                                      
Lição 6 - A Infidelidade Conjugal                                                                                
Lição 7 - O Divórcio                                                                                                        
Lição 8 - Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais                                         
Lição 9 - A Família e a Sexualidade                                                                           
Lição 10 - A Necessidade e a Urgência do Culto Doméstico                                  
Lição 11 - A Família e a Escola Dominical                                                                  
Lição 12 - A Família e a Igreja                                                                                        
Lição 13 - Eu e Minha Casa Serviremos ao Senhor       

Em breve você poderá adquirir a sua Revista EBD Jovens e Adultos 2° Trimestre 2013 CPAD 

Revista EBD 1º Trimestre 2013- Elias e Eliseu

  A nova obra de José Gonçalves, Porção Dobrada, lançada pela CPAD, tem por finalidade analisar teológia e devocionalmente os ministérios proféticos de Elias e Elizeu, e compará-los com a realidade ministerial dos dias atuais. Quais lições pode-se depreender da vida e obra desses dois portentosos homens de Deus? Por que Eliseu tanto almejou, em dobro, o poder de seu reverenciado predecessor? O que significa “porção dobrada”? Que sentido bíblico-teológico tem esta expressão largamente utilizada por pregadores e ensinadores de diferentes matizes ao longo de várias gerações? Seria uma mera transferência das virtudes ministeriais naturais de Elias para Elizeu, ou um real revestimento do Espírito concedido ao herdeiro do profeta de Tisbé?

  Quase metade dos livros de Reis tem como protagonista os profetas Elias e Eliseu. 1 Reis 17 até 2 Reis 1, falam de Elias, e 2 Reis 2 até 13 de Eliseu, o sucessor de Elias no ministério profético em Israel. O contexto de atuação de Elias é o Reino do Norte, sobretudo durante o reinado de Acabe, que reinou de 875 até 853 antes de Cristo. Um período da história bastante turbulento em que este perverso rei e Jesabel, sua esposa, tentam introduzir em Israel o culto a Baal.

  Elias aparece então como o defensor da fé no Deus de Israel. A partir de 1 Reis 17, diversos episódios ilustram a maneira prodigiosa de Deus interagir com o profeta. Milagres e maravilhas são operados por Javé mediante a instrumentalidade do tisbita: foi alimentado por corvos, multiplicou o azeite e a farinha, e ressuscitou o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.15- 17ss), desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (1 Rs 18), e por fim, fugindo para o deserto para não ser morto, foi alimentado milagrosamente por Deus (1 Rs 19.5-8).

  No capítulo 2 de 2 Reis começa o relato do ministério de Eliseu. Já em 1Reis 19.16, Eliseu é ungido, por ordem do Eterno, como sucessor de Elias. Elias é arrebatado para o céu, num carro de fogo, e Eliseu fica com o manto do profeta, que autentica sua sucessão. A partir desse momento, quando recebe “porção dobrada” do espírito de Elias, uma espécie de herança e endosso divino, Elizeu começa a realizar uma série de milagres extraordinários; dentre tantos, a multiplicação do azeite e da farinha de uma viúva em dificuldades, e o mais conhecido de todos, inclusive lembrado por Jesus, a cura de Naamã, chefe do exército Sírio.

  Em Porção Dobrada, estes edificantes episódios, não apenas são relembrados e interpretados exegeticamente, mas aplicados à realidade da vida ministerial moderna, implicando suas crises, impasses e dissoluções.

  A tranquila e rápida sucessão de Elias por Eliseu, e a dificultosa tarefa de se fazer sucessores no ministério cristão de hoje, é sem dúvida alguma, um dos pontos culminantes da presente obra.

  Este tema, tão milindroso e evitado por líderes de diversos seguimentos da cristandade (em razão de sua máxima importância), tem sido recorrente nos escritos de Gonçalves (vide obra “Rastros de Fogo”, também publicada pela CPAD).

  O presente trabalho, que vem colaborar para a maior compreensão das verdades cristãs e estímulo da fé, não se esgota em si mesmo, uma vez que há no mercado literário outros de altíssimo valor teológico acerca do assunto. Todavia, é digno de nota, o fato de que jamais encontraremos comentários concordantes em tudo, uma vez que cada comentarista inevitavelmente, projeta boa parte de si, e de sua experiência no labor da pesquisa.

  Conheci o pastor José Gonçalves há pouco mais de dez anos quando estive ministrando em Teresina com a equipe do CAPED. Naquela ocasião Gonçalves não havia publicado nenhum de seus sete livros e seu nome não era conhecido em toda a extensão dos arraias assembleianos.

  Todavia, conversando com ele nos intervalos das aulas tomei conhecimento de suas empreitadas nas áreas da pesquisa e escrita teológicas. Seu jeito simples de ser e sua rara acuidade acadêmica, fizeram-me crer que de fato estava diante de um grande teólogo, escritor e educador cristão.

  O público estudioso da Bíblia está de parabéns por mais este oportuno trabalho. Estou convicto de que cumprirá plenamente a função a que se destina. A Deus toda a glória!


Marcos Tuler é pastor, educador, escritor, conferencista e reitor da FAECAD

sábado, 5 de janeiro de 2013

LIÇÃO 01 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL


PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM RECIFE/PE

LIÇÃO 01 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL - 1º TRIMESTRE 2013
INTRODUÇÃO
A lição do primeiro trimestre de 2013 tem como título: Elias e Eliseu, um ministério de poder para toda a Igreja, onde teremos o privilégio de estudar treze lições baseadas no ministério destes dois profetas do AT. Sem dúvida, eles viveram em um período de muita apostasia e iniquidade. Profetizar naqueles dias não era uma tarefa fácil! Mas, com autoridade divina, esses dois arautos, não só falaram em Nome de Deus, como também realizaram milagres e coisas extraordinárias, e nenhuma de suas palavras caíram por terra. Nesta primeira lição, estudaremos sobre o contexto político e religioso nos tempos do profeta Elias, principalmente, sobre a apostasia em Israel - seus agentes, consequências e perigos – que foi um dos pecados cometidos pela nação.

I – O QUE É APOSTASIA
1.1 Definição. Do grego, apo, que significa “fora” e histemi, que quer dizer: “colocar-se”. Significa “afastamento” ou o “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. No Antigo Testamento não foram poucas as apostasias cometidas por Israel. Só em Juízes, há sete desvios da verdadeira fé em Deus. Para os profetas, apostasia constituía-se num adultério espiritual. Se a congregação hebreia era a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente os preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos. (ANDRADE, 2006 p. 56).
1.2 Aapostasia no AT. No Antigo Testamento, a apostasia ocorreu, principalmente, quando Israel deixou de servir e adorar ao Único Deus Verdadeiro (monoteísmo) e passou a prestar culto a outros deuses (politeísmo), como podemos ver em (Êx 32.1-18; II Rs 17.7-23; Is 1.2-4; Jr 2.1-9).
1.3 Aapostasia no NT. O termo aparece duas vezes no NT com o sentido de cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele (At 21.21; II Ts 2.3; Hb 3.12). Apostatar significa rejeitar, depois de haver crido nos ensinos de Cristo, e passar a crer em doutrinas contrárias (I Tm 4.1; II Tm 4.3). Sendo assim, a apostasia só é possível para quem já experimentou a salvação (Lc 8.13; Hb 6.4,5).
II – AS CAUSAS DA APOSTASIA EM ISRAEL
2.1 Casamento misto. O Senhor Deus advertiu a nação quanto ao perigo do casamento misto, ou seja, da união conjugal com outros povos (Êx 34.12-16; Dt 7.1-4). No entanto, os filhos de Israel não guardaram este mandamento, e, como Deus havia advertido, esses casamentos conduziram os israelitas a apostasia (Nm 25.1-3; I Rs 11.1-8; 16.31-34; Ed 10.1,2). O rei Acabe, por exemplo, influenciado por sua esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (I Rs 16.31-33), e, como se não bastasse, ela intentou matar a todos os profetas do Senhor (I Rs 18.4). É por esta razão que a Bíblia nos adverte sobre o perigo do jugo desigual (Am 3.3; I Co 6.14-18).
2.2 Maus exemplos dos reis. A apostasia em Israel ocorreu, principalmente, por causa dos maus exemplos dos reis de Israel, que conduziram a nação à idolatria. O rei Salomão, por exemplo, abandonou ao Senhor e tornou-se idólatra, prostrando-se diante de outros deuses (I Rs 11.1-5), o que o Senhor havia proibido terminantemente na Lei (Êx 20.3-5; Dt 5.7-9). Após a sua morte, seu filho Roboão reinou em seu lugar (I Rs 11.43), e, a partir de então, a nação foi dividida em dois reinos: o Reino do Norte, denominado Israel, com dez tribos; e o Reino do Sul, chamado Judá, com apenas duas tribos, Judá e Benjamim (I Rs 12.16-25). Vejamos como se deu a monarquia em Israel (Reino do Norte), de Jeroboão até o rei Acabe: 2.2.1 Jeroboão. Foi o primeiro rei de Israel após a divisão do Reino (I Rs 12.20). Ele fez dois bezerros de ouro e pôs um em Betel e outro em Dã (I Rs 12.28-30). Ele também estabeleceu sacerdotes que não eram da linhagem de Levi (I Rs 12.28-31) e sacrificou aos bezerros que fizera, provocando a ira do Senhor (I Rs 12.28.31-33).
2.2.2 Nadabe. Ele reinou por apenas dois anos, e fez o que era mal aos olhos do Senhor, andando nos caminhos de seu pai, fazendo pecar a Israel (I Rs 15.25-31).
2.2.3 Baasa. Ele reinou por vinte e quatro anos e também fez o que era mal aos olhos do Senhor, e andou nos caminhos de Jeroboão, conduzindo Israel à idolatria, provocando a ira do Senhor (I Rs 15.33,34; 16.13); 2.2.4 Elá. Seu reinado durou apenas dois anos (I Rs 16.8), e também foi um mal rei, fazendo pecar a Israel, irritando ao Senhor (I Rs 16.13).
2.2.5 Zinri. O reinado de Zinri foi o mais curto de todos. Ele reinou por apenas sete dias (I Rs 16.15). Mas, também andou nos caminhos de Jeroboão, fazendo o que era mal aos olhos do Senhor, fazendo pecar a Israel (I Rs 16.19).
2.2.6 Onri. Ele reinou por dezoito anos (I Rs 16.23), fez o que era mal aos olhos do Senhor, e foi o pior rei de todos que lhe antecederam, fazendo pecar a Israel (I Rs 16.25,26).
2.2.7 Acabe. Quando Onri morreu, Acabe reinou em seu lugar (I Rs 16.28), que teve a capacidade de fazer pior do que todos os reis que lhe antecederam (I Rs 16.30,31). Ele casou-se com Jezabel, que, além de controlá-lo (I Rs 21.25), levou a nação de Israel a adorar seus deuses (I Rs 18.19,20).
Foi em meio a essa crise social, moral e espiritual que Deus levantou o profeta Elias para combater o pecado, proclamar o juízo divino e chamar o povo ao arrependimento.
III – A DIFUSÃO DO CULTO A BAAL
A palavra Baal deriva-se do hebraico, ba`al, e significa “proprietário”, “senhor” ou “marido” (I Cr 5.5; 8.30; 9.36). Baal era o nome comum dado ao deus da fertilidade em Canaã. O AT registra que ele era o deus dos cananeus, mas, também foi cultuado e adorado pelos israelitas (Nm 25.1-3; Jz 2.11,13; 3.7; I Sm 12.10; I Rs 16.31,32; 18.18). Muitas cidades fizeram de Baal um deus local, como Baal-Peor (Nm 25.3,5); Baal-Gade (Js 11.17); Baal-Berite, em Siquém (Jz 8.33); Baal-Zerube, em Ecrom (II Rs 1.2-16); Baal-Zefom (Nm 33.7); e Baal-Hermom (Jz 3.3). Dentre todos os profetas, Jeremias e Oseias mencionaram Baal com muita frequência (Jr 2.8,23; 7.9; 9.14; 11.13,17; 12.16; 19.5; 23.13,27; Os 2.8,13,17; 9.10; Os 2.8,13,17; 9.10; 11.2; 13.1). Essa religião exerceu grande influência sobre Israel, especialmente no Reino do Norte, onde as ideias e culturas pagãs tornaram-se parte da religião israelitas.
Jezabel, esposa do rei Acabe, foi uma rainha idólatra (I Rs 16.31,32) que lutou contra os profetas do Senhor (I Rs 18.4,13), enquanto cerca de 850 profetas de Baal e Aserá comiam à sua mesa (I Rs 18.19). Isto fez com que o profeta Elias desafiasse os profetas de Baal e Aserá, perguntando se Yaweh ou Baal era Deus (I Rs 18.24). Mas, isto não significa dizer que toda a nação se corrompeu, pois, nos dias de Elias havia sete mil que não haviam se curvado diante de Baal (I Rs 19.18).
IV - AS CONSEQUÊNCIAS DA APOSTASIA EM ISRAEL NOS DIAS DO PROFETA ELIAS
Nos dias de Elias, os israelitas, sob a influência da família real, tornaram-se adoradores de Baal, que era considerado como sendo o deus cananeu da chuva e da fertilidade (I Rs 16.29-34). Por isso, o profeta Elias proferiu uma mensagem de juízo divino contra a nação, e, principalmente contra o seu rei, e anunciou uma seca que durou três anos e meio, demonstrando que Jeová é superior a Baal. Esta seca trouxe fome e miséria à nação (I Rs 17.1; Tg 5.17). Em meio a crise, o profeta Elias disse a Acabe: “Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor, e seguistes os baalins” (I Rs 18.18). Como o Senhor havia predito nos livros da Lei, a fertilidade e fartura não dependiam de divindades pagãs, e sim, da obediência aos preceitos divinos; e, consequentemente, a seca e a escassez, em decorrência da desobediência à Lei divina (Dt 11.13- 17; 28.1-6, 23,24).
V – OS PERIGOS DA APOSTASIA
Embora a apostasia tenha ocorrido no passado, ela acontece com mais frequência em nossos dias, como cumprimento da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo disse: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm 4.1). Muitos cristãos estão sendo influenciados por falsos ensinos e doutrinas de demônios em nossos dias. O escritor da carta aos Hebreus traz uma palavra de advertência quando diz que aquele que no passado teve uma experiência de salvação com Cristo, mas que, deliberada e continuamente endurece o coração para não atender a voz do Espírito Santo (Hb 3.7-19), continua a pecar intencionalmente (Hb 10.26) e se recusa a arrepender-se e voltar-se para Deus, pode chegar a um ponto tal, que não haverá mais possibilidade de arrependimento e de salvação (Hb 6.4-6).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, a apostasia existe desde os tempos passados, como ocorreu nos dias de Salomão, Jeroboão, e, principalmente, nos dias de Acabe, rei de Israel. Por esta razão, o Senhor Deus levantou os profetas Elias e Eliseu, não apenas para profetizar e combater os pecados da nação, mas, também, para operar milagres extraordinários, revelando a soberania e o poder de Deus sobre os homens e a natureza. Tal qual os dias de Elias, nós também vivemos em um período de muita apostasia e abandono da fé, onde as doutrinas humanas e demoníacas são difundidas através da mídia e dos meios de comunicação. Por isso, nestes tempos pós-modernos, Deus está à “procura” de homens corajosos como Elias e Eliseu, para refutar os falsos ensinos de hereges e falsos
profetas, anunciando ousadamente a Palavra de Deus na unção do Espírito Santo.
REFERÊNCIAS
• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.
• DILLARD, Raymond B. Fé em face da apostasia. CULTURA CRISTÃ.
• ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
• CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Fonte: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/  Acesso em 04 jan. 2013